quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um pequeno desdobramento...

Hoje a coisa está complicada. Meu corpo luta para se manter em pé, dores dilacerantes nas articulações me fazem lembrar que não passo de uma máquina, cujas engrenagem estão com problemas – algo no lubrificante provavelmente...



Prazos! Prazos! Prazos! Pressão de todos os lados, cobranças, é preciso atingir os resultados.

Cara, realmente as vezes nem eu compreendo como eu consigo suportar! Dá onde tiro forças? Essas dores me consomem, a física e a mental, psicologicamente estou bem – a dor mental é a provocada pelo estresse, pelas metas, pelos prazos.
Olho a janela do escritório neste momento, lá fora uma chuva tão fina que parece uma fumaça, um sereno, as pequenas gotículas dançam e giram com a leveza de uma pluma... Uma cena linda! Daquelas de filmes Cult mesmo! Eu estou do lado de dentro, um vidro temperado de 12mm me separam da Vida! Mas me permitem olhar - e eu olho.


E penso, está quase acabando, faltam 14 dias! Como eu preciso de férias!!!


Como eu quero poder ter tempo para meus amigos, sem uma culpa me lembrando a todo instante que eu não deveria estar ali, como eu quero poder conversar no MSN ou por email com eles e só fazer isso, não estar fazendo contas do outro lado, ou lançando notas, ou preparando diários. Quero estar com os meus e só com eles, dedicar-lhes o carinho e atenção que merecem! E poder curti-los sem culpa, sem preocupações...

Hoje eu parei o que estou fazendo para escrever, quero ver isso depois, a culpa está aqui, me lembrando que já fazem 5min e eu não preenchi uma linha da maldita planilha – mas eu escolhi parar, parar e olhar para dentro de mim, enquanto olho para fora da janela, a chuva começa a intensificar, mas ainda é rala, sutil... Meu prazo me lembra da realidade, hora de voltar ao mundo real.

A Profissional assume e dispara: “Deixa de ser irresponsável e vá terminar aquela planilha, acha que está em algum joguinho, isso é vida real minha cara, volte para a realidade, ou está afim de perder seus empregos e voltar para o lugar de onde saiu???”



É, hora de voltar, até outra hora queridas palavras...


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vácuo...





Ah, quanto tempo que não me sentia assim, no vácuo, melhor forma de dar uma alegoria ao nada, ao vazio, ao inexistente... 


Realmente, relacionamentos me desgastam, todos eles, vontade fugir, sumir, gritar, chorar, esmurrar algo... Mas esmurrar o vácuo? Gritar no vácuo? Sim, eu sei.... sem som.... Assim que me sinto hoje, sem som, sem gravidade, flutuando no nada, em gravidade zero...


Faz algum sentido tudo isso? Eu me preocupo demais? Me cobro demais? Cobro demais das pessoas? Me preocupo demais com elas? Sei lá, hoje... eu sei lá mesmo...


Hoje me sinto vazia, oca, sem conteúdo... Seria eu alguém sem opinião própria? Alguém que é sempre manipulada? Não consigo pensar por mim mesma? Sempre serei influenciada por alguém?


Uma noite silenciosa, como som de fundo o cooler do notebook e mais nada, computador de interface Windows... Janela? Janela para que? Para onde? Para um mundo virtual? Ele existe? Ou é um local para encontro de outras pessoas no vácuo? Só há silêncio...


Aqui também há silêncio, quem lê isso que escreve? Ninguém! O Vácuo! Nos tornamos grandes amigos, ele talvez seja a única pessoa que me conhece... Pessoa? É... eu sei...


Adianta gritar? Fugir? Se esconder? Não sei...


Qual a razão de eu resolver me abrir?


Só sei que é mais fácil lutar contra os blastos, torcer para o time das hemácias e dos leucócitos... Antigos companheiros...


Adianta gritar se ninguém ouvirá? Adianta se esconder se ninguém encontrará? Adianta correr se não há lugar para chegar? Fugir? Para onde?


Não há saída, o campo de batalha é aqui, o lugar do combate é aqui, se planejei tudo isso, se não há para onde correr ou fugir, se não posso abreviar o retorno (não posso?) o que fazer? 


Aceitar, compreender e suportar...


Com um sorriso nos lábios, uma piada nas cordas vocais, um brilho no olhar... de alguém que não sabe a meses o que é dormir sem dor... Mas ninguém sabe, se sabem ignoram... Afinal, também estão aqui, passando pelo mesmo processo em busca da evolução, vivendo com eu seu momentos de vácuo, suas noites de dor, suportado o silêncio que fere e o vazio que consome...


Só por hoje...


Música que me manteve em pé tantas e tantas vezes...
http://www.youtube.com/watch?v=8LwevgNPbzc



















domingo, 7 de novembro de 2010

Uma mente Alquebrada...


Ao observar a escultura do Mestre francês Rodin, cujo nome designa muita coisa, vê-se um homem lutando contra poderosas forças internas nota-se em "O Pensador" o quão difícil é entrar em confrontação conosco, como nossos pensamentos e questões internas.

Por muito tempo fugi de mim mesma, fugi de um encontro com meus pensamentos e desejos mais íntimos. Uma forma de proteção talvez, uma fuga covarde eu sei, mas era apenas o que eu era capaz de fazer no momento, ignorar. Uma mente alquebrada habitava meu corpo, uma mente esquecida, abandonada, deixada de lado como se deixa aquele enfeite da estante que não se nota a presença...

Mas nossa mente é algo mágico, é algo com vida, não é um enfeite inerte que ficará empoeirado pelo esquecimento e descaso de tanto tempo. A mente é algo orgânico, algo que cheira mal quando deixada de lado, não há só poeira, há também putrefação, há organismos que a consomem, que a decompõem, mesmo que você a tente ignorar...

Ultimamente me sinto mais fortificada a defrontar antigos temores, talvez seja momento de encarar um deles e ver o que acontece, talvez não... Começar pelo mais fácil? É uma opção...
Será que quando era mais nova, era mais feliz? Será que pensava menos? Será que me focava mais no momento presente? Crescer dói?

Talvez saber a verdade, ou pelo menos estar mais próxima dela do que antes, dificulte as coisas, concordo quando dizem que a ignorância é uma bênção.... As vezes é melhor não saber...

Porém, não voltaria no tempo, hoje tenho coisas que não imaginava ter, hoje aprendi coisas que jamais cogitei aprender, enfim - cresci! Com todas as vantagens e desvantagens envolvidas!

Nossos momentos de escuridão nos fazem crescer de uma forma imensurável, se não for o sofrimento a felicidade é tão brilhante que nos ofusca os olhos, não nos permite olhar a realidade.

Não apagaria meus momentos de dor e sofrimento, não apagaria as noites em claro, os gritos no vazio, as lágrimas ao vento. Foram eles que me moldaram, que começaram a me lapidar, que me mostraram que há Algo Mais, que há um Objetivo, que  há uma razão, mesmo que eu a desconheça, mesmo que possa me rebelar.

Quem seria EU hoje sem a minha história? Sem os momentos que vivi? Provavelmente não mem reconheceria...

Incrível como as pessoas são diferentes, como há egoístas e hipócritas, porém há pessoas - e por elas vale a pena ter vindo a este mundo - que nos fazem voar, não me refiro aos sentimentos de paixão e sim as amizades, que recorro a Bezerra de Meneses para definir:

"Naquele instante ele percebe (...) que realmente a amizade não está ligada aos elos biológicos, amizade é o amor sublimado, na sua mais alta essência divina. Amizade é o sentimento mais puro que envolve a terra. Amor e paixão passam em várias experiência reencarnatórias, mas, a amizade são os companheiros de sempre, nas alegrias de sempre."

Só quem viveu uma amizade de verdade sabe o que isso quer dizer, demorei para saber o que era de fato um AMIGO, aquelas pessoa que lhe conhece pelo olhar, que não te julga, que sofre com você, que tomas suas dores, que assume sua raiva, sua dor...

Amigos que conversam nas madrugadas pelo msn, amigos que confortam com letras vivas que saltam ao monitor e trazem um abraço nos momentos de escuridão... Que revivem e dividem contigo seus maiores momentos de dor, para que você se sinta normal e confortável. Que fazem piada da vida para que ela pareça mais fácil... 

Amigos que chegam e quando você percebe já levaram um pedaço do seu coração. Amigos que você sente a energia, sente se ele esta bem, se esta mal. Amigos que não precisam dizer uma unica palavras, mas que um simples olhar é capaz de traduzir tanta coisa, sua presença já basta...

Amigos que são capazes de tirar sua dor e lhe fazer rir através de um email, a caixa de entrada acusa um endereço corporativo, mas lá dentro, não há coisas profissionais: há carinho, afeto, companheirismo e cumplicidade. Não me estranha os emails chegarem ao mesmo tempo, uma comunhão de almas, de espíritos...

Amigos workaholics, que assim como eu não tem tempo, que a gente fala raramente, mas que uma conversa é capaz de lhe puxar para a realidade, lhe mostrar uma direção onde tudo parecia confuso...

Amigos cantores, que são música aos nossos ouvidos e melodia aos nossos corações. Que mesmo a milhares de quilômetros e se falando pouco, são capazes de lhe fazer sorrir num dia cansado. Que você encontra fisicamente a cada dois anos, mas que sabe que ele sempre esteve ali, ao seu lado, em pensamento...

Amigos que perdemos o contato por um tempo, porém ao revê-los, me sinto dentro do seriado Sex and The City, gritando num barzinho ao reencontro. Amigos que lhe confortam a alma, que lhe ajudam nos momentos mais difíceis, que não ligam se você está estressado, que simplesmente estão ali, aconteça o que acontecer!

Acredito que somos amigos de quem nos identificamos (pelo menos no meu caso). Com cada um de meus amigos, tenho um ponto em comum, há neles algo que toca dentro do meu EU, que me relembra um pedaço de minha existência.

Quanto mais os conheço mas os admiro...
Por trás de uma voz doce e meiga, a pessoa mais forte que conheci...
Por trás de uma piada infame o olhar de "estou aqui" que você tanto precisa...
Por trás de letras e números, um abraço na alma...

A todos os meus grandes amigos, aos anjos que os céus me permitiram reencontrar, aos amigos de outros mundos talvez, aos amigos de alma, dedico estas palavras. Talvez não mostre a eles, talvez eles nunca saibam - talvez saibam sem que eu diga nada. Palavras e demonstrações de afeto não são meu forte, ando tentando, ainda chego lá. Mas no fundo eu sei, que eles sabem o quanto são importantes para mim, sabem o quanto faria o impossível para vê-los bem, poupar-lhes uma dor, uma angústia. 

Me aproveitando de um trecho de uma música do Third Day:
"Não posso impedir a chuva de cair sobre você novamente. Não posso impedir a chuva, mas vou estar contigo até ela passar..."

Uma abraço no coração!

Aos meus grandes amigos, anjos encarnados, irmãos de alma,

Beto
Li
Gi
Jana
Fer
Dy


Muito Obrigada por existir!


domingo, 18 de julho de 2010

Meu monstro...

Ah você voltou? Como eu te odeio Mostro! Por um tempo esqueci de sua existência, estava tão bom sem você. Tão bom ignorar sua presença, a dor que provoca, o vazio, o desespero, a revolta...
Havia me esquecido do quanto você é sombrio, do quanto me tira da realidade, do quando me devora e me fere, de como tudo fica sem sentido com você por perto...
Já não bastavam tantos medos? Precisava aparecer? Para me falar de fraqueza, de inferioridade, de humilhações? Para me lembrar da realidade? Para me arremessar num mundo injusto? Onde existem dois pesos e duas medidas? Onde as pessoas são taxadas e padronizadas como em uma fábrica com produção em série? Precisava me lembrar que não vale a pena? Precisava me trazer a tona a sensação de remar contra a maré? De que é inútil? De que só irá piorar?

Eu estava bem sem você...

Não suporto a sensação de nada fazer, me lembro... "ou você muda ou você aceita", meu Deus eu não posso aceitar, mas também não posso mudar... o que faço então?
Foi só uma frase, só uma frase... E já me aparece você? Com unhas e dentes, garras, olhar acusativo... Não consigo fugir, sua força me consome, a força da realidade que você me mostra me suga, esvazia, esgota... Eu não quero ver, prefiro ser cega, para que pensar? Me questionar? A realidade esta ali e eu não quero ver, me dói ver, me mata ver...
O que fazer para que você vá embora? Para que eu possa dormir? Para que essa muralha que desabou sobre mim seja removida? Como mandar você de volta? Como esquecer sua existência?
Olho para todos os lados e ali está você, por traz de tudo... Das coisas, das pessoas, dos comerciais, dos filmes... Ali está você, que rosna para mim, mostra os dentes e que ao me ver em pânico sorri!
Como queria me livrar de você, superar você, mas não sei o que fazer...
Acabar com tudo? É, hoje me parece a decisão mais inteligente, mas tento chegar até amanhã, quem sabe seja melhor, quem sabe você se ocupe de outro alguém e me deixe respirar.
Hoje estou de alma esmagada, espírito enjaulado, a derrota esta ali estampada... mas eu não quero olhar, eu não posso olhar...
...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Doloroso silêncio...

Um peludo... um peludo... O que seriam os cães? Se lê tanta coisa por ai, tantas palavras, tantas definições, poemas e músicas falando neles...
Eu os definiria em apenas uma palavra: AMOR!
Eis que problemas específicos me afastaram de meus peludos temporariamente, em breve já vou te-los comigo novamente e na ausência que se vê o quanto são importantes, aqueles focinhos, negros, geladinhos... Aquele olhar "pidão", aquela patinha fofa e macia, aquele calor e conforto que só um peludo é capaz de dar...
Eu que raramente choro na frente de alguém, que não permito chorar nem quando estou sozinha, me vi, desabando em lágrimas ao me despedir do meu peludo, que está dormindo fora, mesmo sabendo que no outro dia irei visitá-lo, que em breve, na nova casa estaremos juntos novamente, me vi chorando, na calçada, ao luz do dia, para quem quisesse ver... A dor de um silêncio, de um vazio...
A dor de não ganhar uma lambida, de não ouvir o latido nem o resmungo, de não dividir o café da manhã.
A dor de chegar em casa e a casa estar perfeitamente em ordem, sem nada fora do lugar, sem o brinquedinho em cima do sofá e aquele olhar do seu filhote que te esperou o dia inteiro, ansioso por sua chegada... 
Nem tenho muito o que dizer, estou aqui em casa e não tem patinhas na minha perna querendo colo, não tem brinquedo no chão, não tem som da linguinha bebendo água, só escuto o som das teclas de um teclado, na vã tentativa de expressar a saudade, a saudade de um peludo, do cheiro do shampoo, da ração, dos bifinhos, o toque do pelo macio, da lambida morna, do nariz gelado...
Saudades mocinhos! Uma saudade que não sei como descrever, uma saudade que dói o peito o tempo todo, que me faz pensar em vocês a cada instante! Ah! Que vontade brincar com vocês de pega, de cabo de guerra, ou de lutinha no sofá...
Saudades mocinhos! Aguentem ai que mamãe aguenta aqui, em breve estaremos juntos de novo!
Beijos da mamãe!

domingo, 9 de maio de 2010

Grandes Amigos...

Tanto se fala da evolução da tecnologia, a uma velocidade assustadora, mudando comportamentos e padrões, para onde isso vai é uma preocupação geral. A Internet, que funciona meio que aceleradora dessa evolução pela troca de informações em alta velocidade é muitas vezes como a vilã, que prende as pessoas em casa em conversas online, que as impede de ir para a rua e interagir com outros humanos reais, mas quem disse que é ruim interagir com humanos-virtuais? Quem diz isso não usa a tecnologia de forma correta, não sabe usá-la e sim criticá-la, a internet é a melhor amiga de quem tem amigos que estão longe, fisicamente longe é claro, porque sabemos que distâncias não afastam verdadeiros amigos, mas a internet é uma forma que temos de senti-lo ali, de conversarmos com eles, de rir, de chorar... mesmo que esteja cada um de  um lado da tela, de um estado diferente, a milhares de quilometros...
A internet reduz a distância do coração, elimina quilômetros e quilômetros de saudade, nos permite chorar e sorrir ao ver letrinhas coloridas que surgem no monitor que é um ser frio, sem vida, pixels aleatórios que dão forma ao amor, ao carinho, a  cumplicidade.
Esses dias, em uma tarde de trabalho, as letrinhas começam a surgir no meu navegador, pixels combinados que vão dando forma a tantas palavras de apoio e cumplicidade, dão formas a sorrisos e confissões, dão forma a amizade!
Quem critica esse tipo de combinação, é porque não tem um amigo que  mora longe, daqueles que como diz a música "mesmo que o tempo e a distância digam não" esta ali, ou lá, mas está, sempre esteve e sempre estará. Pessoas que você sabe que poderá contar com elas até o último dias de sua vida, mesmo que você não diga uma palavra, mesmo que a comunicação física não exista.. elas estarão lá, velando por você, torcendo por você, rindo e chorando com você...
O tempo nos mostra de fato quem são nossos verdadeiros amigos, ele mostra que mesmo que você fique mais de um ano sem trocar uma palavra com essa pessoa, quando se encontram, é como se você estivesse nunca se ausentado, é como se o tempo distante não tivesse existido, mesmo que sua vida e a dela tenha mudado radicalmente, o sorriso é o mesmo, a cumplicidade é a mesma, o som das gargalhadas é o mesmo...
Dedico este texto a uma grande e incrível AMIGA, minha a amiga-cantora Fer! Que mesmo de outro estado, me faz rir e dá vidas aos pixels do meu monitor, ah amiga querida, é tão bom conversar com você, tão bom ouvir e ser ouvida, tão bom poder ser sua amiga mesmo de tão longe...

Acho que isso é a verdadeira amizade, é agradeço a Deus por ter o privilégio de ter uma amiga assim, que - novamente volto a música, do grande Milton Nascimento:

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.


Antes que esse dia chegue, a gente vai se falando, trocando bites e mais bites, e alimentando um sentimento que independente de tempo e distancia, só aumenta e se solidifica...
Nos vimos no final do ano, gargalhadas e mais gargalhadas, sabe aquelas pessoas que te fazem rir mesmo que tudo esteja dando errado? Que sempre haverá um final feliz? Aquela pessoa que você iria ao inferno para buscar?
Essa é minha grande amiga Fer...


Amiga, fica aqui uma pequena homenagem a você, minha grande e querida amiga!
Saiba que poderá contar sempre comigo, que mesmo estando longe, fico aqui na platéia, torcendo pela sua vitória que logo logo virá! Força amiga! Um super beijo!
Deixo uma música que fala por si só e que exprime todo o carinho que sinto por você!


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sonhos...

Sonhos...
Depois de uma fase de reclusão, de um tempo para botar a cabeça no lugar, me deparei num ponto onde eu precisava de metas, de planos, de sonhos... A quanto tempo eu não tinha um sonho meu? Não um sonho de alguém, um sonho que eu embarcava no vácuo e ia levando.. hoje vejo que esse era o motivo de minha frustração.. o sonho não era meu, aquilo não era eu...
Hoje eu sei o que quero, no momento estou focada em sonhos materiais, não porque sou gananciosa ou prepotente, mas porque eles são o reflexo de tanto trabalho e eu trabalho bastante...
Comprei meu home, meu playstation, minha TV gigante (pra mim) de 42" LCD, meu carro lindo, minha little girl.. com corujas e tudo no protetor de estepe... e agora estou batalhando para o novo sonho, o de maior impacto... o meu PRIMEIRO APARTAMENTO!!!!
Outros sonhos também realizei, amigos legais, que gostam de cultura, de livraria, de filmes.. meus amigos nerd que eu tanto amo, sem os quais eu não viveria... Noites de sexta e sábado jogando video-game, 
Nesse mundo cheio de  gente falsa, de gente descartável, com padrões de vida fútil, achei gente como eu.. que pensa como eu.. que luta como eu....
Amo vocês queridos amigos!!!

Mas voltemos a falar do AP... estou vendo um, na planta.. assim serão dois anos curtindo a construção, imaginando e pensando na decoração, mandando fazer móveis, comprando coisas... estou adorando, muito e muito... ficar até tarde, fazendo o 3d do quarto, da sala, da cozinha!!!

Bom demais! Obrigada Vida! Obrigada Deus! Obrigada Amigos!